padrões atrativos
- mar

- 12 de jan.
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Em mais uma de minhas tardes tediosas em meu trabalho como operadora de caixa, percebi que na árvore defronte ao estabelecimento passava um filme. Achei interessante, prontamente me coloquei a assistir.
E cada vez mais percebia semelhanças a minha vida, como tema central observei que contracenavam meu campo amoroso.
Me divirto com a ideia de poder analisar por fora. É como se meu "eu" do presente estivesse dando uma caminhada em meu passado, uns nem tão distantes.
Do meio para o final algo se torna evidente e barulhento. Tenho um tipo! Um padrão! Que patético, sigo um modelo atrativo de homens. Se acaso houvesse qualidades gritantes em tais, estaria eu no paraíso.
O padrão atrativo na escolha de um homem influencia diretamente no enredo da relação?
Creio fielmente que sim! Uma vez que o que me faz escolher os mesmo é aquilo que os põe no maldito padrão.
Me disseram a um tempo atrás a seguinte teoria; a forma como fomos tratados na infância reflete em nossas atrações afetivas tendo como finalidade relações amorosas.
Colocar-me contra tal fala seria de tamanho descaramento. Claramente corro desesperadamente de encontro a implorar por atenção afetiva, me sujeitando ao que posso chamar de humilhação. Deixo que esmaguem meu ego, meu orgulho a troco de um sorriso falso, uma hora de conversa. Conversa essa que sou a unica a trazer assuntos.
Não tive afeto masculino em minha infância, a presença de meu pai foi apenas em meus sonhos. Talvez afete diretamente em meus critérios na procura de um "nós".
Nunca me ousaria a discordar de tal teoria, ainda mais quando vivo ela.









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